30.11.05
29.11.05
Não perca seu tempo lendo o péssimo Desvarios no Brooklyn: esse resumo no estilo do livro resolve tudo.
28.11.05
Uma invenção promete baratear muito a limpeza de campos minados, aumentado o número países que eu poderei hipoteticamente visitar. Além de salvar muitas vidas, é claro.
27.11.05
Folk wisdom suggests that the reason for this difference is cultural, which, depending on your perspective, means either that Europeans are ambitionless café-dwellers or that Americans are Puritan grinds with no taste for the finer things in life. But, while culture undoubtedly matters, not that long ago it was the Europeans who worked harder; in 1970, for instance, the French worked ten per cent more hours than Americans.
So what changed?
Os livros para ajudar as crianças a ler vão ficando cada vez mais chatos. Compare esse mais antigo com esse outro e sua reedição.
24.11.05
Girls With Slingshots é uma tira sobre minha amiga Irene: uma jornalista problemática de 20 e poucos anos. (Na verdade, é sobre a maior parte das minhas amigas jornalistas de 20 e poucos anos).
23.11.05
Escreva para o Senador Delcídio Amaral
O e-mail dele é delcidio.amaral@senador.gov.br. Os telefones (61) 3311-2451 a 2455.
O e-mail dele é delcidio.amaral@senador.gov.br. Os telefones (61) 3311-2451 a 2455.
22.11.05
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) é criador de um projeto de lei ridículo que cria um cadastro de usuários de Internet e o armazenamento de e-mails por até dez anos para ajudar na investigação de crimes. A Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Acesso de Serviços e Informações da Rede de Internet) está disposta a colaborar - ou seja, entregar suas comunicações para o governo. O Comitê Gestor da Internet do Brasil também é a favor do projeto.
É óbvio que o projeto não vai coibir criminoso nenhum - a Internet é global, caríssimo senador, e eu posso fazer um e-mail onde bem entender. Só vai servir para invadir a privacidade de quem mantiver seus e-mails em solo nacional. É bem fácil imaginar que, na verdade, o armazenamento de e-mails vai ajudar hackers a encontrar informações mais antigas e muitas vezes já esquecidas, dada a fantástica segurança dos nossos provedores de acesso. Também é fácil imaginar casos de divórcio e trabalhistas exigindo esses arquivos.
Como era de se esperar, o desconhecimento de como funciona a Internet é patente no projeto de lei, com sua linguagem popularesca. Teria o senador idéia do volume de informações que circula por dia nos e-mails? Teria o senador idéia dos custos que tal armazenagem vai impor aos provedores? Saberia o senador que é possível criar um servidor de e-mail em qualquer máquina conectada à rede? O senador tem consciência da existência de sistemas anônimos e da necessidade nula de ter um endereço de e-mail convencional? O senador conhece o significado de "criptografia"? Sem dúvida, os hackers e criminosos que o senador parece temer têm esses conhecimentos.
Como é costumeiro, as autoridades limitam os direitos dos cidadãos de bem na tentativa sensacionalis de criar ferramentas totalmente ineficientes e ignorantes dos aspectos técnicos para combater a criminalidade. Onde estão os estudos sobre os danos causados por criminosos em ambientes eletrônicos? Quanto vale a privacidade dos milhões de usuários de Internet no país?
O que dizer da opinião de Demi Getschko, do Comitê Gestor de Internet, de que a certificação dos e-mails nacionais funcionaria como "como um selo de qualidade" deles? Nada garante de fato que quem diz ser o dono de um endereço o é de fato. Apesar de presente na Internet há dezoito anos, Getschko parece desconhecer o funcionamento real das comunidades mediadas eletronicamente.
E francamente, caro Antonio Tavares (presidente do Abranet), o senhor pode explicar como a lei pode beneficiar o desenvolvimento da Internet brasileira?
É óbvio que o projeto não vai coibir criminoso nenhum - a Internet é global, caríssimo senador, e eu posso fazer um e-mail onde bem entender. Só vai servir para invadir a privacidade de quem mantiver seus e-mails em solo nacional. É bem fácil imaginar que, na verdade, o armazenamento de e-mails vai ajudar hackers a encontrar informações mais antigas e muitas vezes já esquecidas, dada a fantástica segurança dos nossos provedores de acesso. Também é fácil imaginar casos de divórcio e trabalhistas exigindo esses arquivos.
Como era de se esperar, o desconhecimento de como funciona a Internet é patente no projeto de lei, com sua linguagem popularesca. Teria o senador idéia do volume de informações que circula por dia nos e-mails? Teria o senador idéia dos custos que tal armazenagem vai impor aos provedores? Saberia o senador que é possível criar um servidor de e-mail em qualquer máquina conectada à rede? O senador tem consciência da existência de sistemas anônimos e da necessidade nula de ter um endereço de e-mail convencional? O senador conhece o significado de "criptografia"? Sem dúvida, os hackers e criminosos que o senador parece temer têm esses conhecimentos.
Como é costumeiro, as autoridades limitam os direitos dos cidadãos de bem na tentativa sensacionalis de criar ferramentas totalmente ineficientes e ignorantes dos aspectos técnicos para combater a criminalidade. Onde estão os estudos sobre os danos causados por criminosos em ambientes eletrônicos? Quanto vale a privacidade dos milhões de usuários de Internet no país?
O que dizer da opinião de Demi Getschko, do Comitê Gestor de Internet, de que a certificação dos e-mails nacionais funcionaria como "como um selo de qualidade" deles? Nada garante de fato que quem diz ser o dono de um endereço o é de fato. Apesar de presente na Internet há dezoito anos, Getschko parece desconhecer o funcionamento real das comunidades mediadas eletronicamente.
E francamente, caro Antonio Tavares (presidente do Abranet), o senhor pode explicar como a lei pode beneficiar o desenvolvimento da Internet brasileira?
21.11.05
Penn Jillette explica porque acredita que Deus não existe. Ele não explicita em nenhum momento, mas a escolha dele é uma escolha moral.
20.11.05
A combinação de lap tops, redes sem fio e professores chatos prejudicam o aprendizado dos universitários. Será mesmo?
19.11.05
In a world where material goods are so unevenly distributed, the effort to lock up ideas and intellectual riches as well seems to him quite monstrous.
O primeiro protótipo do laptop de cem dólares está pronto. Muita gente não acredita que a máquina seja possível, além de duvidar da filosofia por trás, mas as possibilidades de mudanças são tão amplas e bonitas que dão vontade de chorar.
18.11.05
Muito, muito tempo depois do que deveria, o UOL lançou um Orkut. Ridículo. O próprio nome patético - Uolkut - já mostra que o sistema reconhece que o valor está na rede, não nos sites. Existe espaço para mais de um "software social"? Existe, mas não existe para mais de um Orkut.
17.11.05
16.11.05
15.11.05
14.11.05
We look back at 20 years of major console launches to see just how the games and hype Microsoft has in store for its second-generation console compares to the great launches of the past. (And the lousy ones, too.)
Livros à venda
Aproveitando a atenção dos grandes media:
Freakonomics (Stephen J. Dubner e Steven Levitt) - R$25
A History of Violence (John Wagner - a graphic novel que deu origem ao filme Marcas da Violência) - R$25
Blink (Malcolm Gladwell) - R$35
The Tale of One Bad Rat (Bryan Talbot) - R$35
The Best of Negative Burn 93-98 (Vários autores) - R$50
Holy Blood, Holy Grail (O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincon) - R$20
Kling Klang Klatch (Ian McDonald e David Lyttleton) - R$30
Transmetropolitan: Filth Of The City (Warren Ellis e vários desenhistas) - R$30
Estou procurando O Arco-Íris da Gravidade (Thomas Pynchon), Quicksilver e Critptonomicon (Neal Stephenson), Não me Abandone Jamais (Kazuo Ishiguro) e outras coisas que esqueci agora. Faço rolo, portanto.
Aproveitando a atenção dos grandes media:
Freakonomics (Stephen J. Dubner e Steven Levitt) - R$25
A History of Violence (John Wagner - a graphic novel que deu origem ao filme Marcas da Violência) - R$25
Blink (Malcolm Gladwell) - R$35
The Tale of One Bad Rat (Bryan Talbot) - R$35
The Best of Negative Burn 93-98 (Vários autores) - R$50
Holy Blood, Holy Grail (O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincon) - R$20
Kling Klang Klatch (Ian McDonald e David Lyttleton) - R$30
Transmetropolitan: Filth Of The City (Warren Ellis e vários desenhistas) - R$30
Estou procurando O Arco-Íris da Gravidade (Thomas Pynchon), Quicksilver e Critptonomicon (Neal Stephenson), Não me Abandone Jamais (Kazuo Ishiguro) e outras coisas que esqueci agora. Faço rolo, portanto.
12.11.05
Você sabe quantas vezes algum cretino me chamou de "Rodolfo Valentino" achando que estava sendo original e sem unca ter visto um filme dele?
11.11.05
Kids are incredibly learned in the laws of cool at a very young age these days and that’s fine, because cool is a code that helps them to navigate through the embarrassing pupation of adolescence. It’s when coolness infects adult discourse that I hear myself sighing.
9.11.05
Após exaustiva pesquisa em romances vagabundos, Tom Terrel explica os dez passos para ser um bom amante.
8.11.05
Há dez anos (ou quase), Bill Waterson encerrou Calvin, uma das tiras memoráveis das últimas décadas. Esse ensaio ilustrado fala da teajetória dos personagens e da tira, fazendo observações que tornam Waterson mais ranzinza do que já era na minha cabeça e mais nostálgico do que Seth. E não importa quantas vezes eu leia, a tira da morte do racoon (acho que na tradução era um esquilo) sempre mareja meus olhos
6.11.05
The appeal of El Chavo del Ocho, the most popular sitcom in the history of Mexican television, might seem mystifying. The show, which first aired in the 1970s, follows the allegedly humorous exploits of a street urchin who lives inside a barrel, played by then-fortysomething comic Roberto Gómez Bolaños. His pals, including the spoiled Quico and the crafty La Chilindrina, are similarly played by adults, who shriek inane catchphrases while bouncing around a set befitting a community theater production of You're a Good Man, Charlie Brown. The gags usually involve someone getting bonked in the head with a hammer or brick.
5.11.05
Remember, remember the fifth of November
The gunpowder treason and plot.
I see no reason why gunpowder treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, twas his intent
To blow up king and parliament.
Three score barrels were laid below
To prove old England's overthrow.
By God's mercy he was catched
With a dark lantern and lighted match.
Holler boys, holler boys, let the bells ring
Holler boys, holler boys, God save the King.
4.11.05
No matter what you do or where you go, you're always going to be yourself. And Panexa knows this. Your lifestyle is one of the biggest factors in choosing how to live. Why trust it to anything less? Panexa is proven to provide more medication to those who take it than any other comparable solution. Panexa is the right choice, the safe choice. The only choice.
Quando vi essa lista de manhas para achar coisas perdidas, só consegui pensar em coisas imateriais ou irrecuperáveis. Tipo Sartre Proust, tá ligado?
3.11.05
The convergence of 3D rendering tools for creating physical products and virtual environments has us trapped in a closed feedback loop of industrial design. This has created a new form of déjà vu when we see someone walking down the street with a cyborg-like Bluetooth headset and Oakley sunglasses, or we walk into a new high tech glass office park that has a parking lot full of H2s. There is something immediately familiar — we have been here before.
2.11.05
Uma leitura dos seis Guerra nas Estrelas como filme auto-reflexivo. Eu gosto desse tipo de coisa e não sei se é minha impaciência com o objeto ou a falta de destreza do comentarista que me irritam aqui.
Assinar:
Postagens (Atom)